Depois de descobri que escrevo absurdamente mal, tenho medo de como escrver as coisas. Não sou um bom escritor... não sei usar as palavras ao meu favor...

I Have a dream...

...e já faz um tempo isso, acho que um pouco mais dois meses eu diria. Eu estav em lugar fechado cercado de pessoas, haviam parentes e amigos, e ate mesmo pessoas que eu nunca havia visto na vida, um casal de meia idade com uma criança ao lado me chamou bastante atenção, mais enfim... Todos conhecidos estavam lá, todos vestindo roupas sociais, de tons escuros ou pretas. Eu, eu trajava uma roupa branca, ao meu lado, uma pessoa que faz mais parte da minha vida, ele tb trajava roupas brancas e usava no dedo o anel que lhe dei na noite anterior do dia que ele partiu, anel esse que eu usei por muito tempo como uma forma de ligação e que hoje serve apenas de lembrança do meu erro "Sem tempo para sofrer"... Enfim...

Quando contei do sonho, tivemos duas hipoteses: ou era um dos meus sonhos onde eu normalmente vejo as coisas que não aconteceram (acreditem, isso acontece comigo) e que eu via nossa virada de ano juntos na praia OU por ser um lugar fechado e sermos os unicos usando branco e usando aneis, que seria nosso casamento.

Na epoca, eu, cego de amores, acreditei que era a segunda opção. Isso me marcou, marcou mais ainda pois ele havia ficado animado com isso... emails e mais emails... mensagens e mais mensagens de amor que entupiam meu celular...

Mais tudo acabou.
O tempo passou e eu encontrei outro alguem, alguem esse que hoje me dá felicidade, alguem que hoje é minha ilha de felicidade, talvez as mechas que eu vi naquele sonho tenham sido as dele...
Sexta passada eu sonhei novamente.As pessoas de preto, o casal e a criança, o lugar fechado, eu e ele vestindo branco. Exatamente como no outro sono. Mais ele não terminou onde o outro terminava.

Saiamos de dentro do lugar fechado, paravamos em um campo aberto, um gramado se estendia ate o horizonte. No gramado existiam varias pedras brancas, separadas cimetricamente uma das outras, apenas onde passavamos que não tinham essas pedras. As pessoas que estavam no lugar fechado acompanhavam nosso caminhar lento entre a grama e algumas árvores que apareciam do nada. Paramos diante de dela, grande, linda... Circulamos a árvore e do outro lado uma outra pessoa trajada de preto e segurando um livro nas mãos nos aguardava. As pessoas paravam a nossas costas, e aos poucos circulando a nos e aquele ser que segurava o livro, meus mais amados amigos ficaram ao meu lado e as minhas costas... Ele soltou minha mão, e aos poucos eu pude realmente ver e entender o que era aquilo tudo...

Pude ver e ouvir pessoas que estavam na minha frente a chorar, o casal e a criança estavam incosolaveis, uma garota abraçava a criança, ela parecia ser a mais forte, mais dos seu rosto tb corriam lagrimas. Percebi, talvez tarde demais, que as pegras brancas que eu via eram lapides, que um caixão estava a nossa frente, que o que o ser de negro carregava em suas mãos era uma biblia e não um livro. Desepero. Havia outro caixão.

Desesperado e se conseguir alcançar a mão daquele que me aparava, eu queria gritar... minha mente funcionava a mil por hora. Eramos os unicos de branco, tinhamos morrido. Juntos. Mei interior ate que gostava da ideia, mais minha mente repudiava, como eu poderia ter morrido assim ? Ele andou e parou de frente na de um dos caixões. Eu o acompanhei, vencido pela ideia que eu tb estava morto.

Surpresa.

O outro caixão ja estava ocupado.

Pude sentir outra mão me puxando e segurando a minha. Era o Romulo, minha ilha me segurando. A pessoa no caixão já ocupado, era aquele que um dia se disse meu amigo e que me traiu. Aquele que amei, veio ate mim se reclinou e voltou ate onde estava, pude ver seus olhos cheios de lagrimas, mais aquilo não conseguiu me comover, Ele acenou e pude ver que ele usava o anel que eu havia lhe dado. Ele se deitou no caixão vazio e aos poucos os dois caixões foram descendo... Pude sentir outras mãos nos meus ombros, mais a que segurava minha mão era quente e amavel... e aquilo me confortava. Ouvi sua voz dizendo " Vc está livre... Acabou !". Joguei o anel que eu usava encima do caixão... e antes mesmo que eu caixão descesse por completo, eu virei de costas e sai dali...

Ainda podia sentir as mãos dos meus amigos em minhas costas... ainda ouvia o choro da criança... e ainda sentia mão quente do meu namorado segurando a minha, e com isso, uma enorme sensação de felicidade e amor me invadia... eu queria gritar... mais me contive apenas em um beijo...

Acordei...

Pude sentir lagrimas em meu rosto, e mesmo no escuro, pude ver as mechas vermelhas do meu namorado que me abraçava. Talvez ele tenha me abraçado na hora que sentir sua mão segurando a minha no sonho... sei apenas que a sensação de felicidade e amor ainda continuavam... Beijei-lhe a testa e disse o que ja disse varias vezes "Eu te amo"...

Pra mim, tudo acabou.

Passado é passado. Tenho que viver meu presente agora. Tenho alguem ao meu lado que gosta de esta comigo e que mesmo que expresse isso em palavras, expressa em atos... Eu o amo de verdade, talvez não tanto quanto eu gostaria de amar, mais amo o suficiente pra dizer que ele me faz bem e que quero ficar ao lado dele. Não sei por quanto tempo ficaremos juntos, aprendi e naum dizer que "será pra sempre". Quero que dure o tempo que durar, que dure o tempo que o nosso sentimento permitir... quero viver meu presente com ele, e não quero me preocupar com o nosso possivel futuro...

Obrigado a todos que estiveram do meu lado quando eu mais precisei...

Obrigado...

Insanidades distantes...

Tenho a Louca mania de reler as minhas agendas antigas. Agendas que eu fazia praticamente de diario. Escrevia tudo nelas (ou quase tudo). Toda vez que entra um ano novo eu paro para reller-las, e todas as vezes eu vejo o quano idiota e criança eu era em relação a minha vida, aos meus amigos, aos meus amores e aos meus sentimentos. Ai, eu paro e penso: "Ainda bem que eu cresci"

Por que escreves...

Uma vez me perguntaram: Por que vc escreve tanto ?

Certa vez, uma certa pessoa me disse que toda vez que eu escreveia algo, ele me via, ele via de verdade como eu realmente sou, que expresso nas palavras o meu verdadeiro eu e meus sentimentos. Eu não sou tão ruim quanto pareço, até mesmo um pessimo escritor sabe usar (falsas) palavras ao seu favor. Alguns usam ate (falsas) palavras de amor, eu infelizmente não consegui chegar nesse nivel.