Segundo romance de Lolita Pille, polêmica autora de Hell, combina assim dois temas clássicos da literatura: o da incoerência ultrajada e o do pacto faustiniano com o mal. Manon, 21 anos, entrega sua alma - e também o seu corpinho, naturalmente - a Derek, em troca do brilho enganoso dos refletores. Mas, como em seu romance de estréia, Lolita Pille constrói uma narrativa mais complexa do que parece, avessa a clichês e permeada por uma crítica sutil aos valores da sociedade contemporânea. A relação com o pai e a negação das origens - tudo o que Manon quer é se desligar do passado - permeiam os conflitos vividos pela protagonista. Quando a existência tem a profundidade de um pires, até as angústias são pré-fabricadas. Não é a toa que volta e meia Derek esbarra num contra-regra, como se a vida fosse um filme. |
Super recomendado.
Acho ele melhor que o primeiro livro, Hell. Na minha opniao Lollita Pille amadureceu nesse livro mostrando tudo o que realmente sabe.
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