junho 05, 2010

Trologia Millennium - Livros

Já faz algum tempo que eu terminei de ler toda a trologia, eu ia fazer uma resenha por livro, mais quando comecei a ler o segundo livro, achei que o ideal seria fazer uma única resenha sobre toda a trilogia. E mesmo assim nem vou falar muito, pois não quero acabar falando algum spoiler.

Os Homens que não amavam as Mulheres
Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o veelho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.

Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger. E que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois.... até um momento presente, desconfortavelmente presente.

Confesso que no inicio eu quase desisti do livro, so que na minha mente e pensava “ Eu paguei caro por esses livros e todo mundo diz que é bom... talvez o melhor do livro esteja mais frente” e Graças a esse pensamento eu hoje sou um doa muito que “babam-ovo” de Lisbeth Salander. Nesse primeiro livro, toda a historia, toda trama te convida a uma fantástica historia de família que no fundo não é como todos acham que é. Como o próprio Henrik Vanger fala “Cobra querendo comer Cobra”, e quando todos acham que o fim do livro estava chegando, ai que Lisbeth coloca suas garras pra fora  mostra o que realmente sabe fazer.

A Menina que Brincava com Fogo
Lisbeth Salander é acusada de triplo assassinato, e a polícia está em seu encalço. A jovem hacker é esquiva, egoísta e pode ser muito violenta quando provocada. Mikael Blomkvist, editor-chefe da revista Millennium, sabe muito bem disso. Mas, ao contrário do restante da imprensa, que não se acanha em crucificá-la, ele acredita na inicência da moça. Para ele, os homicídios relacionam-se a uma série de reportagens que a Millennium pretendia publicar sobre o tráfico de mulheres provenientes do Leste Europeu. Um esquema de corrupção cujos tentáculos alcançam promotores, juízes, policiais e jornalistas. Lisbeth livrou Mikael da morte dois anos antes. Agora ele tem como retribuir.

A Rainha do Castelo de Ar
Neste terceiro e último volume da série, grande parte dos segredos é desvendada, e Lisbeth Salander agora conta com excelentes aliados. O principal é Mikael Blomkvist, jornalista investigativo que já desbaratou esquemas fraudulentos e solucionou crimes escabrosos. No mesmo front estão ainda Annika Giannini, irmã de Mikael, advogada especializada em defender mulheres vítimas de violência, e o inspetor Jan Bublanski, que segue sua própria linha investigativa, na contramão da promotoria. A Rainha do Castelo de Ar enfoca de modo original as mazelas da sociedade atual - da ciranda financeira ao tráfico de mulheres -, conquistando um lugar único na literatura policial contemporânea. 


Quando terminei de ler o terceiro livro, tive certeza que o mundo perdeu um grande escritor com morte de Larsson.  A Trilogia te leva a uma Suécia totalmente oculta e estranha, ate mesmo para aqueles que a conhecem. A trama usando no primeiro livro nada mais é do que uma apresentação dos personagens, pois toda a trama principal começa a se desenrolar mesmo no segundo livro. Conhecer a vida de Lisbeth Salander é como entrar num mindo totalmente novo, foi a primeira vez que realmente gostei de um personagem principal, sim, ela era a personagem principal de toda trilogia, mesmo aparecendo como uma coadjuvante no primeiro livro. Uma personagens de poucas palavras mais com uma profundidade que dá medo. Falar de Mikael Blomkvist é impossível, gostaria eu que todos os jornalistas do mundo fossem como ele !

Já é a terceira vez que reescrevo esse trecho, sempre acabo escrevendo algum spoiler. Por isso fico por aqui com essa critica fraquinha sobre o livro.

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